Desafio 1+3 | Uma Regra

August 16, 2018

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Se me perguntassem há uns dez anos atrás, no auge dos meus dezassete anos, eu não hesitaria. A minha vida regia-se por regras, muitas delas criadas por mim e que me limitavam. Não era tão feliz quanto julgava. Eu achava que sabia quem era, quem queria ser, o que tinha que fazer e seguir em prol de alcançar as minhas metas. Não tinha dúvidas. Tinha sim - sei-o agora! - a cabeça moldada em estereótipos e preconceitos. Era a nerd da sala de aula, sempre encafuada em livros. Privei-me de sair com amigos e de ter uma adolescência "normal", porque as minhas regras não o permitiam. Havia muitos exercícios de matemática para fazer e muitas outras matérias para estudar.
Com vinte e sete anos, sei que os sucessos da vida não se regem por médias ou por meros números!, sejam eles numa pauta ou balança.
Regem-se pelas pessoas que temos à nossa volta. E para tal, há que criar momentos com elas para que tenham motivos para ficar. Ainda tenho muito da Joana de dezassete anos. Sempre com a fasquia lá em cima. Ainda acredito que se é para fazer, então que o faça bem. Mas faço-o com maior tranquilidade e sabendo que faz parte do caminho não ser sempre em linha recta. Há curvas e obstáculos a que a vida nos apresenta. E eu já lidei com alguns deles. Aprendi a ser mais flexível e a deixar a vida seguir o seu caminho.
Por isso, creio que há poucas regras pelas quais eu me guie nos tempos de hoje. Apenas uma, creio. Releio-a todos os dias ao acordar por se encontrar emoldurada num quadro bem em cima da minha cama. , diz ele.
Tão simples quanto isso. Foi com esse querer que criei o blogue, porque escrever e fotografar me deixam feliz; que deixei de ter medo de arriscar, de ir contra os ideais de terceiros, de ser a brincalhona, alegre e, por vezes, uma criança!. Em nada isso compromete a seriedade do meu trabalho e os sonhos de sempre. Como pude eu alguma vez pensar o contrário? (...) Como a vida nos molda!

Fica a saber mais sobre o desafio 1+3, criado pela inspiradora Carolina do blogue Thirteen, aqui. (mais publicações se seguem)

Music Vibes #9

August 10, 2018

Apenas sintam a melancolia e sensualidade na voz de Lana Del Rey. Blue Jeans é uma das minhas favoritas! 💛

Um fim-de-semana a dois pelo interior alentejano.

August 9, 2018

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Nos últimos tempos, o blogue tem sido uma excelente ferramenta de fuga para evitar pensar no depois, isto é, no que se segue. Acabei a licenciatura de Enfermagem em Julho (tal como referi aqui) e desde então que a incerteza se instalou por cá. Tenho alguma dificuldade em saber esperar, sobretudo quando isso implica lidar com burocracias e os atrasos inerentes que não se sabem bem explicar porquê. O tempo estava contado, pois sabia que em Agosto o país pára. Felizmente consegui ter a cédula em mãos antes do prazo que estipulei e fui a inúmeras entrevistas. Agora é esperar e estudar, preparando-me da melhor forma que sei para esta nova etapa. Estar de férias é, para mim, um desafio, pois não sei estar quieta quando o que se segue é ainda pouco claro e desconhecido (!). Embora as certezas comecem a chegar, a ansiedade também se faz sentir apesar da segurança instalada. (...) O meu maior defeito é querer tudo para amanhã!
Durante esta espera que me pareceu infindável, resgatei o meu namorado para uns dias a dois no sossego do interior alentejano. A ideia era ocupar a cabeça com novas descobertas, boa gastronomia e viagens de carro sem destino definido, entre outros afazeres românticos. Sabíamos apenas que a zona circundante ao Alqueva seria ideal para uma escapadela rápida. A intenção era visitar praias fluviais, pelo que procurámos hotéis de turismo rural na região. Mourão, Pias, Portel, Pedrogão (...). Contudo, a época alta dificultou-nos um pouco a escolha. Optámos por ficar hospedados por Évora, onde presenciámos um estupendo eclipse lunar sob o templo românico e comemos tanto bem como menos... bem. Recomendamos restaurantes como O Combinado, e evitamos a D. Inês, ali bem no centro. Mas quando a fome aperta, não há migas que nos escapem!
Ora, comida à parte, era inevitável não dar um pulinho pela vila de Monsaraz! Uma das sete maravilhas de Portugal, considerada uma aldeia monumento desde 2017! Não foi a primeira vez que lá estive!, uma vez que tenho familiares com casa nas redondezas, pertinho da terra mais quente de Portugal, a Amareleja. Ainda assim, há muitos anos que não pousava a vista em tamanha beleza. Este é um dos horizontes mais bonitos que já vi! As fotografias não fazem juz à beleza da vila, porque, tal como disse, não me dediquei o suficiente às lides fotográficas. Nem a bateria carreguei devidamente! Caminhámos muito à torreira do sol, fomos ao castelo e andámos pelas ruas com declive acentuado, apanhámos o evento de "Monsaraz Museu Aberto" fechado (irónico!), mas regalámo-nos com a sombra e a bela da marmita à portuguesa. Já a tarde foi passada por entre mergulhos na praia fluvial de Mourão. Aconselho muito um dia passarem por lá. As condições são óptimas e ainda se divertem com a mistura entre sotaque alentejano e espanhol!
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Passa pelo meu instagram para acompanhares as minhas viagens: @itsjuvibes
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Gostaria que estas escapadelas fossem mais frequentes este verão, mas creio que os programas serão outros. É a vida de adulta à porta!

Mamma Mia, here we go again!

August 7, 2018

Esta semana fui ao cinema com a minha irmã e uma amiga. Desde a estreia do filme que ambas queríamos ver esta segunda sequela, não tivéssemos gostado tanto do primeiro filme há dez anos atrás (!). Recordo-me bem de o ver numa sala de cinema e de ter dançado no fim com algumas gravações exclusivas! Não fui a única, acreditem!. As músicas, que todos nós conhecemos, arrebataram muitos corações e isso foi meio caminho para o sucesso do filme, a par da participação incrível e inesperada de Meryl Streep!, bem como de outros atores que nunca tinham exposto a sua voz ao cantar. Sei que na época gostei particularmente do ambiente sonhador e romântico, que apenas os amantes de musicais poderão verdadeiramente apreciar. Caso contrário, verão este filme com um sorriso malandro no canto da boca pela superficialidade com que os diálogos terminam em músicas. Faz parte do conceito e a ideia é sonhar com esse mundo ideal.
As paisagens incríveis das ilhas gregas são também elas o que mais cativa o expectador. Talvez venha daí a minha vontade de ir um dia à Grécia com alguém especial em modo de lua de mel.
Em resumo, as expectativas eram altas para esta continuação. Sabia, pelas breves pesquisas online, que as opiniões eram ímpares. Havia quem tivesse gostado e quem tivesse criticado fortemente o facto de a nossa querida atriz favorita - acredito que também gostem dela! - não ter um papel tão central como anteriormente. Desta vez o protagonismo é divido pela dupla maravilhosa de Amanda Seyfried e por Lily James, sendo que esta última surpreendeu pelos seus dotes musicais.
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Assiste ao trailer aqui.

🎬 Sem querer dar spoilers, Donna (Meryl Streep) falece, sendo o motivo uma incógnita, pelo que a sua filha tem como missão renovar o hotel que a mãe construiu sozinha de raiz (...). O filme centra-se cronologicamente no passado, isto é, quando a Donna de vinte anos - logo após terminar a faculdade - se decide a mudar de continente e a permanecer na Grécia, mais concretamente nas ilhas. Nesse verão de aventura tem, como sabido, três paixões, umas mais intensas que outras, e daí o dilema resultante de quem será o pai da filha.
As especulações mantêm-se (...)! O que difere neste segundo filme é o facto de se dar a conhecer melhor o antes, de como tudo aconteceu.
O que não muda é a componente cómica sempre presente, balançada com momentos mais comoventes que reforçam a importância do laço entre mãe e filha. Contudo, há alguns erros hilariantes no planeamento do filme. E então não é que ressuscistaram a mãe de Donna (protagonizada por Cher) e alteraram a ordem com que Donna conheceu os três possíveis pais da sua filha, bem como a sua aparência!?
A própria Donna mudou de cor de olhos! Ahah! Ainda assim, é perdoável, porque o filme está bem conseguido.

Music Vibes #8

July 27, 2018

Aprender a dançar esta coreografia na perfeição é um dos meus objetivos para este verão. Um pouco tosco talvez, mas ora tentem lá e depois digam quantas gotas de suor perderam na maior das diversões? Até já dispus a mobília do quarto de forma a ter espaço para dançar! Com 27 anos é que me deu para isto?! Ahah!

Restaurante Atari Baby

July 26, 2018

📌 Localização: Rua de S. Paulo 120 1200-429 Lisboa, Cais do Sodré.
Esta é uma das publicações que há muito queria escrever por aqui, visto que tudo quanto são dicas de restauração são bem-vindas. É um contéudo que tenho vindo a procurar cada vez mais noutros blogues e que, por sua vez, é bastante procurado por aqui também. Assim, esta rubrica veio para ficar. É certo que me dá um trabalho descomunal descrever toda uma experiência gastronómica com tanto rigor, consoante os critérios que já são habituais (podes consultar outras sugestões na categoria Comida na barra superior), mas é com agrado que o faço. Tem sido, inclusive, uma mais-valia ter esta perspetiva de se avaliar cada lugar que vou, o que me obriga a estar mais atenta a detalhes que antes me eram antes completamente alheios.
Como tal, desta vez, a escolha do restaurante foi completamente aleatória. Não constava na famosa lista, a qual se mantem extensa com opções vegetarianas!. Encontrava-me, portanto, com um grupo de amigos a festejar um aniversário pelo Cais do Sodré na esperança de ir a um outro restaurante. A ideia era regressar aqui - o restaurante mexicano mais badalado do momento. Queriamos lá voltar com um ambiente noturno. Contudo, não sendo possível pela lotação esgotadissíma, acábamos por escolher um outro por perto, de nome Atari Baby, sem qualquer tipo de recomendação prévia. Entrámos completamente às cegas, desconfiados com a aparente falta de clientes. É, acreditem! ou não, mais uma opção de comida japonesa!. Ter descoberto este tipo de culinária foi uma surpresa maravilhosa durante os últimos anos e isso só se poderia refletir no blogue. (...) No entanto, o Atari Baby, cujo dono é um grego, ligado também ele à criação do restaurante Las Ficheras, carateriza-se por ser um restaurante de comida japonesa com a particularidade de ser oriunda de Tokio.
Localização: 5/5 - Mais uma vez, o facto de estar centralizado na grande cidade é um factor a ter em conta. O cais do Sodré é um dois em um. Janta-se e segue-se para uma caminhada breve até ao próximo destino - um bar. As escolhas são inúmeras, mas nós optámos pelo eterno Hard Rock Café. E sim, subimos tudo a pé até lá. Porque não? A digestão facilitada agradeceu.
Atendimento: 4/5 - Destaco a simpatia extrema dos funcionários, que tiveram o cuidado de nos apresentar e descrever cada novidade, e de inclusive nos dar a oportunidade de experimentar o novo menu. Simpatia extrema (!), sem exageros que depressa caiem na "chatice". O único senão foi o tempo avantajado de espera no que às sobremesas diz respeito. Foi necessário recordar mais do que uma vez qual o pedido efectuado, o que se explica pela crescente entrada de novos clientes, ficando o restaurante cheio em pouco menos de 15 minutos após a nossa chegada. As aparências realmente enganam!
Gastronomia: 5/5 - Isto é o que realmente interessa, certo?! E pois bem, posso afirmar que a experiência de sabores foi explosiva. Alguns deles já me eram familiares e outros nem tanto (!). O requinte estava presente em cada detalhe na apresentação, bem como na qualidade perante a fusão de cada novo sabor. Optei por uma escolha segura, confesso!, mas fiquei com vontade de regressar e aventurar-me mais, o que somente se deu no fim da refeição com as sobremesas. Começámos por pedir gyosas de pato e de legumes para mim, seguindo-se um Ramen de Legumes (uma das fotografias foi a opção do meu melhor amigo com carne; igualmente saboroso segundo ele). Já o meu namorado preferiu pedir uma pratada com carne de porco e arroz, o que em termos não perceptíveis para o comum português se traduz em Katsu-jyu. Escusado será dizer que irão necessitar de um tradutor para proceder à melhor escolha..! Fiquei curiosa em experimentar outros pratos como o Poké Mon e o Polé Don, de atum e salmão respectivamente. A seu tempo, diria eu! (...) Quanto às sobremesas, estas não me conquistaram, mas não sei se será como o sushi: primeiro estranha-se e depois entranha-se!
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Como referi a minha opção habitual são sempre pratos vegetarianos ou com peixe. Talvez gostassem que falasse um pouco mais sobre a minha dieta alimentar, tendo em conta que em Portugal poucos conhecem o termo Piscatorianismo (?). Assim, o meu Ramen continha apenas legumes, o que em nada empobreze a riqueza do mesmo! Este, em particular, é o terceiro que tenho a oportunidade de provar.
O primeiro foi no Nood (aqui). Gostei pela novidade! Depois fui ao Kokoro Ramen Bar, cuja especialidade é Ramen e fiquei rendida pela frescura dos noodles! E agora com esta terceira opção, como termo de comparação, digo-vos: É dos melhores Ramen's que eu já provei!
O segredo está no caldo, o qual deve ficar a apurar por longas horas. Faz realmente a diferença!
Preço: 4/5 - Em média o preço por pessoa ronda os 20€, podendo este facilmente ser ultrapassado se pedirem sobremesas ou mais do que uma bebida. O sushi também é razoavelmente mais caro.
Decoração: 4.5/5 - Há que realçar este ponto, visto que a decoração é, como referi, mais citadina a pensar nas luzes da cidade de Tóquio.
Inclusivamente, as mesas encontram-se rebaixadas para que se simule a sensação de comer sentado no chão, bem como a luz é reduzida, criando-se um ambiente acolhedor propício à conversa.
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Na sua generalidade, este achado foi uma boa surpresa! (...) Nos tempos de hoje acabamos por cair no que é tendência (o que inclui também onde ir e comer!). Fundamentamo-nos em pesquisas online, como é o caso de aplicaçãoes como a Zomato, e as nossas escolhas são moldadas pelos gostos e opiniões de terceiros. É bom ir sem saber bem ao certo o que esperar! Pretendemos voltar, quiçá!, mas confesso-vos que a lista vai demasiado extensa para voltar a repetir o mesmo restaurante. Talvez quando a saudade de um bom Ramen apertar, eu regresse! Até à data é o sítio a ir!

O encerrar de um ciclo

July 21, 2018

    Hoje é o dia em que me despeço oficialmente do curso de enfermagem através de uma cerimónia religiosa, a par da fundação e valores que dão origem à profissão e da instituição na qual me licenciei. Irei vestir a minha farda de estudante pela última vez e os meus sapatos azuis escuros de borracha irão percorrer as ruas de Lisboa até à Sé. Será incrivelmente estranho estar fardada em plena rua e rodeada de familiares (que nunca antes me viram assim vestida) sem me sentir, em parte, fora de mim. Menos eu até. Como se a Joana Enfermeira fosse uma identidade à parte da Joana filha, irmã, namorada, afilhada e por aí adiante, sendo que acabo também eu por a separar deste mundo blogosférico pela omissão de algumas etapas e testemunhos importantes que gostaria de ver eternizados com recurso à escrita. Pouco falei sobre este percurso durante o último ano de blogue e muito ponderei antes de o voltar a fazer nestas linhas. A conclusão a que chego é que talvez agora, após o concluir de um ciclo, me sinta confortável para expor a minha verdadeira perspectiva sobre o que é ser-se estudante de enfermagem. Quanto a ser-se Enfermeiro só mais tarde o poderei dizer.
   O propósito desta cerimónia é benzer as mãos - com as quais trabalhamos e tocamos as pessoas de quem cuidamos. É nada mais do que um gesto simbólico, ainda que para mim não tenha uma ligação para com a religião em si. Faço-o por respeito à tradiçao da instituição, dos professores e sobretudo pelos meus colegas. É a nossa despedida final! (...) Sei que não vou chorar nem me comover tanto como seria esperado porque, a ser sincera, a minha ânsia desde uma fase inicial do curso era terminar e seguir para o mundo do trabalho. Sempre foi o meu foco. Embrenhei-me em atividades que me permitiram enriquecer o meu currículo, mas confesso que não vivi com a mesma emoção o espírito académico. Afinal, acabo um curso com uma idade superior à da maioria e sempre senti que tinha mais a provar para dar a volta. Foi com muito esforço e dedicação que consegui superar as minhas metas, ter bolsas de mérito, estagiar em locais que me foram muito especiais e me sentir preparada para o que aí vem. A bagagem, essa eu tenho-a!. E, estou consciente da decisão que tomei - ao sair de um curso de Engenharia para ser Enfermeira. Não é às cegas que me lanço aos desafios da profissão. Como costumo dizer, sei ao que vou! O que mais me custou, ao longo destes quatro anos, foi ter que conter partes de mim em prol do que era protoculado como certo. Senti, por várias vezes, que tive que me adaptar a diferentes perfis de enfermeiros orientadores sem puder ser autenticamente eu, com pequenas excepções. Todos eles tiveram um grande impacto em mim e foram cruciais para que terminasse o curso com segurança. Tive sorte com todos eles, posso dizer! Contudo, quando já temos uma identidade bem definida aos 24 anos - idade com que comecei - torna-se mais difícil esta modelagem provisória que para muitos pode ser até confortável. Para mim não o foi. Tive que engolir alguns sapos e discursos pouco adequados. Foram vários os monólogos no meu carro no regresso a casa. "Um dia farei assim...", pensava eu. E jamais irei sucumbir à tendência praxista entre estudante e orientador. Portanto, caro leitor, meu futuro orientando, serei uma cool; Contudo, exigente tanto quanto fui comigo. Foi-me também difícil aceitar a desorganização a que uma maioria dos cursos de base em Enfermagem estão sujeitos - independentemente da Escola. Estava habituada a algo muito diferente.
 No entanto, levo no coração uma certeza: cada dor de cabeça e noite/manhã/tarde mal dormida valeu a pena (isto do mundo dos turnos muda tudo!). Esta fotografia retrata bem esse espírito de dever cumprido e de orgulho. Encontro-me cansada, de olheiras vincadas, mas feliz por perceber que dei o melhor de mim, fosse ou não este esforço devidamente reconhecido.
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Foto tirada no último dia na faculdade enquanto estudante e líder de organização de um evento.
  Eu sei que não vou parar por aqui, pois tenho mil e um planos para depois. Eis que quero aprofundar conhecimentos nas áreas com que mais me identifiquei, correr atrás de um sonho antigo (fingers crossed!!), terminar aquilo que comecei e, quem sabe um dia (!), construir algo de raiz à luz dos meus valores. Prentendo alcançar um patamar na vida em que se dê uma perfeita união entre as diferentes Joanas.
Aí sim, tudo fará sentido (até os tropeções!). Será um caminho de uma vida, que se fará passo a passo, ainda que eu queira tudo para o dia de ontem. Sempre gostei de fazer puzzles do dia para a noite, mas desta vez ainda não tenho as peças todas. (...) Paciência, diz o meu pai.
O tempo é o melhor professor, diz a vida. Não poderia concordar mais, mas aqui em modo de desabafo, custa tanto ter que esperar que a vida se resolva quando já nada depende de nós. Oh, se custa..! A espera parece infindável! Entretanto, vou ocupando a mente com novas publicações, pois não sei estar quieta. Ideias não faltam, mas gostaria de ouvir sugestões.