A Agente Vermelha

March 18, 2018

Escrevo esta publicação assim que sai do cinema e cheguei a casa, num desses domingos chuvosos que se têm feito sentir. Abriguei-me do mau tempo na melhor companhia possível e lá nos aventurámos a assistir ao recém-estreado filme: A agente vermelha.
Pouco ou nada do trailer tinha visto. Sabia apenas os contornos históricos do argumento e pouco mais. Mas enquanto adepta do talento de Jennifer Lawrence arrisquei. Saí da sala de cinema com a sensação de "valeu a pena o preço do bilhete", não fosse ele caro.
A história debruça-se sobre a personagem principal de Dominika Egorova, uma bailarina de renome que fazia parte do elenco principal do bailado russo. Após um incidente em que fica impossibilitada de dançar, aceita participar numa missão em que é forçada a usar o seu corpo como atracção para um assassínio, do qual se torna testemunha (...)! Vê-se, como tal, obrigada a colaborar com os serviços secretos russos, entrando numa escola de espiões. A sua primeira missão é localizar e extrair informações de um agente da CIA numa época em que a guerra fria era uma realidade. Trata-se de um filme com cenas fortes, em que, por vezes, poderão querer olhar para o lado, o que estranhamente aconteceu comigo. Mas é ainda assim um filme interessante que alia a inteligência emocional e o perigo do poder.
    É também ele um filme baseado num romance literário com o mesmo nome e que foi amplamente criticado pela sua extensão e pela exposição altamente gráfica de conteúdo sexual e violento. O primeiro não me incomodou assim tanto, já o segundo um pouco mais.
Aplaudo, contudo, a interpretação de Jennifer Lawrence e reforço que é um filme a não perder nos cinemas, onde o impacto será ainda maior. Há filmes que o propósito é mesmo esse: incomodar; o que não é necessariamente mau. Ora vejam e depois partilhem!

(Sei que tenho partilhado algum conteúdo sobre cinema, mais do que o habitual a par dos óscares.
Mas como posso eu recusar pipocas ou uma mantinha no sofá com este tempo? O Félix, a Gisela e agora o Hugo não perdoam!)

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