Desafio 1+3 | Uma Regra

August 16, 2018

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Se me perguntassem há uns dez anos atrás, no auge dos meus dezassete anos, eu não hesitaria. A minha vida regia-se por regras, muitas delas criadas por mim e que me limitavam. Não era tão feliz quanto julgava. Eu achava que sabia quem era, quem queria ser, o que tinha que fazer e seguir em prol de alcançar as minhas metas. Não tinha dúvidas. Tinha sim - sei-o agora! - a cabeça moldada em estereótipos e preconceitos. Era a nerd da sala de aula, sempre encafuada em livros. Privei-me de sair com amigos e de ter uma adolescência "normal", porque as minhas regras não o permitiam. Havia muitos exercícios de matemática para fazer e muitas outras matérias para estudar.
Com vinte e sete anos, sei que os sucessos da vida não se regem por médias ou por meros números!, sejam eles numa pauta ou balança.
Regem-se pelas pessoas que temos à nossa volta. E para tal, há que criar momentos com elas para que tenham motivos para ficar. Ainda tenho muito da Joana de dezassete anos. Sempre com a fasquia lá em cima. Ainda acredito que se é para fazer, então que o faça bem. Mas faço-o com maior tranquilidade e sabendo que faz parte do caminho não ser sempre em linha recta. Há curvas e obstáculos a que a vida nos apresenta. E eu já lidei com alguns deles. Aprendi a ser mais flexível e a deixar a vida seguir o seu caminho.
Por isso, creio que há poucas regras pelas quais eu me guie nos tempos de hoje. Apenas uma, creio. Releio-a todos os dias ao acordar por se encontrar emoldurada num quadro bem em cima da minha cama. , diz ele.
Tão simples quanto isso. Foi com esse querer que criei o blogue, porque escrever e fotografar me deixam feliz; que deixei de ter medo de arriscar, de ir contra os ideais de terceiros, de ser a brincalhona, alegre e, por vezes, uma criança!. Em nada isso compromete a seriedade do meu trabalho e os sonhos de sempre. Como pude eu alguma vez pensar o contrário? (...) Como a vida nos molda!

Fica a saber mais sobre o desafio 1+3, criado pela inspiradora Carolina do blogue Thirteen, aqui. (mais publicações se seguem)

Music Vibes #9

August 10, 2018

Apenas sintam a melancolia e sensualidade na voz de Lana Del Rey. Blue Jeans é uma das minhas favoritas! 💛

Um fim-de-semana a dois pelo interior alentejano.

August 9, 2018

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Nos últimos tempos, o blogue tem sido uma excelente ferramenta de fuga para evitar pensar no depois, isto é, no que se segue. Acabei a licenciatura de Enfermagem em Julho (tal como referi aqui) e desde então que a incerteza se instalou por cá. Tenho alguma dificuldade em saber esperar, sobretudo quando isso implica lidar com burocracias e os atrasos inerentes que não se sabem bem explicar porquê. O tempo estava contado, pois sabia que em Agosto o país pára. Felizmente consegui ter a cédula em mãos antes do prazo que estipulei e fui a inúmeras entrevistas. Agora é esperar e estudar, preparando-me da melhor forma que sei para esta nova etapa. Estar de férias é, para mim, um desafio, pois não sei estar quieta quando o que se segue é ainda pouco claro e desconhecido (!). Embora as certezas comecem a chegar, a ansiedade também se faz sentir apesar da segurança instalada. (...) O meu maior defeito é querer tudo para amanhã!
Durante esta espera que me pareceu infindável, resgatei o meu namorado para uns dias a dois no sossego do interior alentejano. A ideia era ocupar a cabeça com novas descobertas, boa gastronomia e viagens de carro sem destino definido, entre outros afazeres românticos. Sabíamos apenas que a zona circundante ao Alqueva seria ideal para uma escapadela rápida. A intenção era visitar praias fluviais, pelo que procurámos hotéis de turismo rural na região. Mourão, Pias, Portel, Pedrogão (...). Contudo, a época alta dificultou-nos um pouco a escolha. Optámos por ficar hospedados por Évora, onde presenciámos um estupendo eclipse lunar sob o templo românico e comemos tanto bem como menos... bem. Recomendamos restaurantes como O Combinado, e evitamos a D. Inês, ali bem no centro. Mas quando a fome aperta, não há migas que nos escapem!
Ora, comida à parte, era inevitável não dar um pulinho pela vila de Monsaraz! Uma das sete maravilhas de Portugal, considerada uma aldeia monumento desde 2017! Não foi a primeira vez que lá estive!, uma vez que tenho familiares com casa nas redondezas, pertinho da terra mais quente de Portugal, a Amareleja. Ainda assim, há muitos anos que não pousava a vista em tamanha beleza. Este é um dos horizontes mais bonitos que já vi! As fotografias não fazem juz à beleza da vila, porque, tal como disse, não me dediquei o suficiente às lides fotográficas. Nem a bateria carreguei devidamente! Caminhámos muito à torreira do sol, fomos ao castelo e andámos pelas ruas com declive acentuado, apanhámos o evento de "Monsaraz Museu Aberto" fechado (irónico!), mas regalámo-nos com a sombra e a bela da marmita à portuguesa. Já a tarde foi passada por entre mergulhos na praia fluvial de Mourão. Aconselho muito um dia passarem por lá. As condições são óptimas e ainda se divertem com a mistura entre sotaque alentejano e espanhol!
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Passa pelo meu instagram para acompanhares as minhas viagens: @itsjuvibes
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Gostaria que estas escapadelas fossem mais frequentes este verão, mas creio que os programas serão outros. É a vida de adulta à porta!

Mamma Mia, here we go again!

August 7, 2018

Esta semana fui ao cinema com a minha irmã e uma amiga. Desde a estreia do filme que ambas queríamos ver esta segunda sequela, não tivéssemos gostado tanto do primeiro filme há dez anos atrás (!). Recordo-me bem de o ver numa sala de cinema e de ter dançado no fim com algumas gravações exclusivas! Não fui a única, acreditem!. As músicas, que todos nós conhecemos, arrebataram muitos corações e isso foi meio caminho para o sucesso do filme, a par da participação incrível e inesperada de Meryl Streep!, bem como de outros atores que nunca tinham exposto a sua voz ao cantar. Sei que na época gostei particularmente do ambiente sonhador e romântico, que apenas os amantes de musicais poderão verdadeiramente apreciar. Caso contrário, verão este filme com um sorriso malandro no canto da boca pela superficialidade com que os diálogos terminam em músicas. Faz parte do conceito e a ideia é sonhar com esse mundo ideal.
As paisagens incríveis das ilhas gregas são também elas o que mais cativa o expectador. Talvez venha daí a minha vontade de ir um dia à Grécia com alguém especial em modo de lua de mel.
Em resumo, as expectativas eram altas para esta continuação. Sabia, pelas breves pesquisas online, que as opiniões eram ímpares. Havia quem tivesse gostado e quem tivesse criticado fortemente o facto de a nossa querida atriz favorita - acredito que também gostem dela! - não ter um papel tão central como anteriormente. Desta vez o protagonismo é divido pela dupla maravilhosa de Amanda Seyfried e por Lily James, sendo que esta última surpreendeu pelos seus dotes musicais.
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Assiste ao trailer aqui.

🎬 Sem querer dar spoilers, Donna (Meryl Streep) falece, sendo o motivo uma incógnita, pelo que a sua filha tem como missão renovar o hotel que a mãe construiu sozinha de raiz (...). O filme centra-se cronologicamente no passado, isto é, quando a Donna de vinte anos - logo após terminar a faculdade - se decide a mudar de continente e a permanecer na Grécia, mais concretamente nas ilhas. Nesse verão de aventura tem, como sabido, três paixões, umas mais intensas que outras, e daí o dilema resultante de quem será o pai da filha.
As especulações mantêm-se (...)! O que difere neste segundo filme é o facto de se dar a conhecer melhor o antes, de como tudo aconteceu.
O que não muda é a componente cómica sempre presente, balançada com momentos mais comoventes que reforçam a importância do laço entre mãe e filha. Contudo, há alguns erros hilariantes no planeamento do filme. E então não é que ressuscistaram a mãe de Donna (protagonizada por Cher) e alteraram a ordem com que Donna conheceu os três possíveis pais da sua filha, bem como a sua aparência!?
A própria Donna mudou de cor de olhos! Ahah! Ainda assim, é perdoável, porque o filme está bem conseguido.

Music Vibes #8

July 27, 2018

Aprender a dançar esta coreografia na perfeição é um dos meus objetivos para este verão. Um pouco tosco talvez, mas ora tentem lá e depois digam quantas gotas de suor perderam na maior das diversões? Até já dispus a mobília do quarto de forma a ter espaço para dançar! Com 27 anos é que me deu para isto?! Ahah!

Restaurante Atari Baby

July 26, 2018

📌 Localização: Rua de S. Paulo 120 1200-429 Lisboa, Cais do Sodré.
Esta é uma das publicações que há muito queria escrever por aqui, visto que tudo quanto são dicas de restauração são bem-vindas. É um contéudo que tenho vindo a procurar cada vez mais noutros blogues e que, por sua vez, é bastante procurado por aqui também. Assim, esta rubrica veio para ficar. É certo que me dá um trabalho descomunal descrever toda uma experiência gastronómica com tanto rigor, consoante os critérios que já são habituais (podes consultar outras sugestões na categoria Comida na barra superior), mas é com agrado que o faço. Tem sido, inclusive, uma mais-valia ter esta perspetiva de se avaliar cada lugar que vou, o que me obriga a estar mais atenta a detalhes que antes me eram antes completamente alheios.
Como tal, desta vez, a escolha do restaurante foi completamente aleatória. Não constava na famosa lista, a qual se mantem extensa com opções vegetarianas!. Encontrava-me, portanto, com um grupo de amigos a festejar um aniversário pelo Cais do Sodré na esperança de ir a um outro restaurante. A ideia era regressar aqui - o restaurante mexicano mais badalado do momento. Queriamos lá voltar com um ambiente noturno. Contudo, não sendo possível pela lotação esgotadissíma, acábamos por escolher um outro por perto, de nome Atari Baby, sem qualquer tipo de recomendação prévia. Entrámos completamente às cegas, desconfiados com a aparente falta de clientes. É, acreditem! ou não, mais uma opção de comida japonesa!. Ter descoberto este tipo de culinária foi uma surpresa maravilhosa durante os últimos anos e isso só se poderia refletir no blogue. (...) No entanto, o Atari Baby, cujo dono é um grego, ligado também ele à criação do restaurante Las Ficheras, carateriza-se por ser um restaurante de comida japonesa com a particularidade de ser oriunda de Tokio.
Localização: 5/5 - Mais uma vez, o facto de estar centralizado na grande cidade é um factor a ter em conta. O cais do Sodré é um dois em um. Janta-se e segue-se para uma caminhada breve até ao próximo destino - um bar. As escolhas são inúmeras, mas nós optámos pelo eterno Hard Rock Café. E sim, subimos tudo a pé até lá. Porque não? A digestão facilitada agradeceu.
Atendimento: 4/5 - Destaco a simpatia extrema dos funcionários, que tiveram o cuidado de nos apresentar e descrever cada novidade, e de inclusive nos dar a oportunidade de experimentar o novo menu. Simpatia extrema (!), sem exageros que depressa caiem na "chatice". O único senão foi o tempo avantajado de espera no que às sobremesas diz respeito. Foi necessário recordar mais do que uma vez qual o pedido efectuado, o que se explica pela crescente entrada de novos clientes, ficando o restaurante cheio em pouco menos de 15 minutos após a nossa chegada. As aparências realmente enganam!
Gastronomia: 5/5 - Isto é o que realmente interessa, certo?! E pois bem, posso afirmar que a experiência de sabores foi explosiva. Alguns deles já me eram familiares e outros nem tanto (!). O requinte estava presente em cada detalhe na apresentação, bem como na qualidade perante a fusão de cada novo sabor. Optei por uma escolha segura, confesso!, mas fiquei com vontade de regressar e aventurar-me mais, o que somente se deu no fim da refeição com as sobremesas. Começámos por pedir gyosas de pato e de legumes para mim, seguindo-se um Ramen de Legumes (uma das fotografias foi a opção do meu melhor amigo com carne; igualmente saboroso segundo ele). Já o meu namorado preferiu pedir uma pratada com carne de porco e arroz, o que em termos não perceptíveis para o comum português se traduz em Katsu-jyu. Escusado será dizer que irão necessitar de um tradutor para proceder à melhor escolha..! Fiquei curiosa em experimentar outros pratos como o Poké Mon e o Polé Don, de atum e salmão respectivamente. A seu tempo, diria eu! (...) Quanto às sobremesas, estas não me conquistaram, mas não sei se será como o sushi: primeiro estranha-se e depois entranha-se!
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Como referi a minha opção habitual são sempre pratos vegetarianos ou com peixe. Talvez gostassem que falasse um pouco mais sobre a minha dieta alimentar, tendo em conta que em Portugal poucos conhecem o termo Piscatorianismo (?). Assim, o meu Ramen continha apenas legumes, o que em nada empobreze a riqueza do mesmo! Este, em particular, é o terceiro que tenho a oportunidade de provar.
O primeiro foi no Nood (aqui). Gostei pela novidade! Depois fui ao Kokoro Ramen Bar, cuja especialidade é Ramen e fiquei rendida pela frescura dos noodles! E agora com esta terceira opção, como termo de comparação, digo-vos: É dos melhores Ramen's que eu já provei!
O segredo está no caldo, o qual deve ficar a apurar por longas horas. Faz realmente a diferença!
Preço: 4/5 - Em média o preço por pessoa ronda os 20€, podendo este facilmente ser ultrapassado se pedirem sobremesas ou mais do que uma bebida. O sushi também é razoavelmente mais caro.
Decoração: 4.5/5 - Há que realçar este ponto, visto que a decoração é, como referi, mais citadina a pensar nas luzes da cidade de Tóquio.
Inclusivamente, as mesas encontram-se rebaixadas para que se simule a sensação de comer sentado no chão, bem como a luz é reduzida, criando-se um ambiente acolhedor propício à conversa.
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Na sua generalidade, este achado foi uma boa surpresa! (...) Nos tempos de hoje acabamos por cair no que é tendência (o que inclui também onde ir e comer!). Fundamentamo-nos em pesquisas online, como é o caso de aplicaçãoes como a Zomato, e as nossas escolhas são moldadas pelos gostos e opiniões de terceiros. É bom ir sem saber bem ao certo o que esperar! Pretendemos voltar, quiçá!, mas confesso-vos que a lista vai demasiado extensa para voltar a repetir o mesmo restaurante. Talvez quando a saudade de um bom Ramen apertar, eu regresse! Até à data é o sítio a ir!

O encerrar de um ciclo

July 21, 2018

    Hoje é o dia em que me despeço oficialmente do curso de enfermagem através de uma cerimónia religiosa, a par da fundação e valores que dão origem à profissão e da instituição na qual me licenciei. Irei vestir a minha farda de estudante pela última vez e os meus sapatos azuis escuros de borracha irão percorrer as ruas de Lisboa até à Sé. Será incrivelmente estranho estar fardada em plena rua e rodeada de familiares (que nunca antes me viram assim vestida) sem me sentir, em parte, fora de mim. Menos eu até. Como se a Joana Enfermeira fosse uma identidade à parte da Joana filha, irmã, namorada, afilhada e por aí adiante, sendo que acabo também eu por a separar deste mundo blogosférico pela omissão de algumas etapas e testemunhos importantes que gostaria de ver eternizados com recurso à escrita. Pouco falei sobre este percurso durante o último ano de blogue e muito ponderei antes de o voltar a fazer nestas linhas. A conclusão a que chego é que talvez agora, após o concluir de um ciclo, me sinta confortável para expor a minha verdadeira perspectiva sobre o que é ser-se estudante de enfermagem. Quanto a ser-se Enfermeiro só mais tarde o poderei dizer.
   O propósito desta cerimónia é benzer as mãos - com as quais trabalhamos e tocamos as pessoas de quem cuidamos. É nada mais do que um gesto simbólico, ainda que para mim não tenha uma ligação para com a religião em si. Faço-o por respeito à tradiçao da instituição, dos professores e sobretudo pelos meus colegas. É a nossa despedida final! (...) Sei que não vou chorar nem me comover tanto como seria esperado porque, a ser sincera, a minha ânsia desde uma fase inicial do curso era terminar e seguir para o mundo do trabalho. Sempre foi o meu foco. Embrenhei-me em atividades que me permitiram enriquecer o meu currículo, mas confesso que não vivi com a mesma emoção o espírito académico. Afinal, acabo um curso com uma idade superior à da maioria e sempre senti que tinha mais a provar para dar a volta. Foi com muito esforço e dedicação que consegui superar as minhas metas, ter bolsas de mérito, estagiar em locais que me foram muito especiais e me sentir preparada para o que aí vem. A bagagem, essa eu tenho-a!. E, estou consciente da decisão que tomei - ao sair de um curso de Engenharia para ser Enfermeira. Não é às cegas que me lanço aos desafios da profissão. Como costumo dizer, sei ao que vou! O que mais me custou, ao longo destes quatro anos, foi ter que conter partes de mim em prol do que era protoculado como certo. Senti, por várias vezes, que tive que me adaptar a diferentes perfis de enfermeiros orientadores sem puder ser autenticamente eu, com pequenas excepções. Todos eles tiveram um grande impacto em mim e foram cruciais para que terminasse o curso com segurança. Tive sorte com todos eles, posso dizer! Contudo, quando já temos uma identidade bem definida aos 24 anos - idade com que comecei - torna-se mais difícil esta modelagem provisória que para muitos pode ser até confortável. Para mim não o foi. Tive que engolir alguns sapos e discursos pouco adequados. Foram vários os monólogos no meu carro no regresso a casa. "Um dia farei assim...", pensava eu. E jamais irei sucumbir à tendência praxista entre estudante e orientador. Portanto, caro leitor, meu futuro orientando, serei uma cool; Contudo, exigente tanto quanto fui comigo. Foi-me também difícil aceitar a desorganização a que uma maioria dos cursos de base em Enfermagem estão sujeitos - independentemente da Escola. Estava habituada a algo muito diferente.
 No entanto, levo no coração uma certeza: cada dor de cabeça e noite/manhã/tarde mal dormida valeu a pena (isto do mundo dos turnos muda tudo!). Esta fotografia retrata bem esse espírito de dever cumprido e de orgulho. Encontro-me cansada, de olheiras vincadas, mas feliz por perceber que dei o melhor de mim, fosse ou não este esforço devidamente reconhecido.
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Foto tirada no último dia na faculdade enquanto estudante e líder de organização de um evento.
  Eu sei que não vou parar por aqui, pois tenho mil e um planos para depois. Eis que quero aprofundar conhecimentos nas áreas com que mais me identifiquei, correr atrás de um sonho antigo (fingers crossed!!), terminar aquilo que comecei e, quem sabe um dia (!), construir algo de raiz à luz dos meus valores. Prentendo alcançar um patamar na vida em que se dê uma perfeita união entre as diferentes Joanas.
Aí sim, tudo fará sentido (até os tropeções!). Será um caminho de uma vida, que se fará passo a passo, ainda que eu queira tudo para o dia de ontem. Sempre gostei de fazer puzzles do dia para a noite, mas desta vez ainda não tenho as peças todas. (...) Paciência, diz o meu pai.
O tempo é o melhor professor, diz a vida. Não poderia concordar mais, mas aqui em modo de desabafo, custa tanto ter que esperar que a vida se resolva quando já nada depende de nós. Oh, se custa..! A espera parece infindável! Entretanto, vou ocupando a mente com novas publicações, pois não sei estar quieta. Ideias não faltam, mas gostaria de ouvir sugestões.

Os meus 5 destinos de sonho.

July 12, 2018

        Esta é uma tentativa descontraída de vos dizer que não pensei muito sobre o assunto, quando na verdade é claramente o caso oposto. Afinal, esta lista é fruto de vários anos a pensar sobre o assunto e posso finalmente afirmar que cheguei a um consenso. Eu quero viajar muito. Sou feliz a fazê-lo. Descobri que ao viajar sozinha mergulho na cultura local com uma intensidade maior e é isso que procuro. No entanto, cada lugar tem a sua magia e energia própria, sendo que os cinco destinos que mais anseio conhecer são muito distintos entre si e certamente que idealizo fases da minha vida e circunstâncias igualmente diferentes a ter como palco cada um destes cinco destinos que vos passo a apresentar aqui. É curioso perceber que todos eles têm algo em comum, o que poderá não ser tão evidente para alguns. Não incluem locais tidos como paradisíacos, com praias tropicais, e têm uma história cultural riquíssima com raízes ancestrais. É isso que me fascina e me cultiva. No fundo, é esse o motivo pelo qual viajo... Eu gosto de beber a história de cada local e de voltar com mais do que fotografias bonitas para partilhar. Vai daí, estas são as viagens que pretendo realizar no decurso da vida. Não são para amanhã, para o ano, ou até de médio-prazo. São viagens que diferem de uma visita a uma capital Europeia, como Dublin e Amesterdão, as quais estão para breve - assim o espero. Nos entretantos, permito-me a sonhar um pouco e acreditar que um dia irei conhecer cada um destes sítios.

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Ora, a Escócia é para mim (a par da Irlanda) um local enigmático, cuja cultura baseada em contos de bruxas e fantasmas me fascina, não fosse o folcrore Escocês riquíssimo e propício a algumas alucinações. Ora, quem nunca ouviu falar do monstro do lago Ness? Certamen-
te que sim! E das passagens em pontes com sinais de perigo relativas a trolls? Acho um máximo!
Mas não são estas as razões que me fazem querem conhecer a Escócia na sua íntegra, de norte a sul. São as colinas, as suas ilhas, os lagos, os castelos antigos, os menires e outros marcos da Era Neolítica...! Gostava de planear esta viagem durante algumas semanas, alugando um carro durante o Inverno ou Outono (o ideal seria uma autocaravana), e assentar de chalé em chalé, de hotel em hotel, com direito a lareira a lenha. Eu deixo o whisky de parte, bem como os homens de Kilt. Só ficam bem no anúncio em cima de um cavalo, calculo eu (...)
No entanto, compraria uma saia em versão feminina com o padrão tradicional em modo de recordação. Gostaria também de andar no comboio Jacobite, conhecido como o comboio do Hogwarts Express e de registar tudo com um drone! Pois o melhor da Escócia vê-se do seu alto! E claro, Edimburgo seria um ponto de referência. Na verdade, tenho a oportunidade de lá ir à capital em breve. A concretizar-se seria como que um prólogo da viagem dos meus sonhos, pois esta exige mais tempo e maturidade. Quero ler mais sobre as tradições e reinos da Escócia para depois absorver verdadeiramente a energia do lugar.
Marraquexe - Marrocos Resultado de imagem para marrakech
Esta será provavelmente uma das primeiras viagens desta lista que conseguirei concretizar com uma maior antecedência. Acredito eu. Seria o destino ideal para o fazer num grupo de amigos - ainda que não seja a minha forma preferida de viajar. Contudo, aqui coloco até a hipótese de uma pequena excursão guiada, no sentido de nos levarem aos locais a que um turista não vai por norma, pois fascina-me esta cultura marroquina pela sua diversidade, movimento e cor. A sua forma de estar reflecte-se nas tapeçarias, nas roupas, na comida, nos padrões geométricos, na arquitectura monumental e nos jardins simétricos em contraste com a confusão da cidade. Gostava sim de ficar num hotel em que me sentisse uma pequena Jasmim ou algo semelhante!. Só para saber como é ser uma viajante sem mochila às costas. Algo me diz que ser-me-ia bastante fácil habituar-me a umas idas ao spa com direito a massagens com argila. Também faz parte dos planos viver a intensa vida nocturna com espectáculos de dança e luzes. Aah, e é claro que voltaria com uma tatuagem de henna na mão! (...) Posso parar ou já vos convenci? Imagino-me a decorar uma casa inteira com motivos árabes, e especificamente marroquinos.
Aliás, gostava de um dia arquitectar uma casa com arcadas nesse estilo. Assim, convém-me lá ir às compras num dos muitos mercados, bem ao jeito da Carrie em O Sexo e a Cidade para conjugar o espaço com pequenos detalhes. Portanto, Marraquexe espera por mim!
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Esta é A viagem da minha vida. Sinto uma conexão muito grande com a cultura indiana e com os princípios hindus. Já muito li e estudei sobre a sua história, mas acredito que muito mais me falta para que esta viagem se proceda tal como a idealizo. Quero ir com bagagem e não me refiro a malas, pois gostaria de ter um momento dedicado à meditação e reflexão num retiro espiritual (...). É um pouco utópico, bem sei. Talvez até muito numa vibe de "Comer, orar e amar", mas quem sabe realista num futuro a longo prazo?! Acredito que seja uma viagem que faça várias vezes com foco em cidades distintas. Ora Delhi, enquanto centro político, pelo seu contraste com a era moderna e antiga, ora Bombay, com os seus arranha-céus e os subúrbios, em que a cultura britânica está aqui muito presente! Já Goa, por sua vez, tem um toque mais português, pelo que gostaria de dedicar alguns dias a esta região do Golfo. E não poderia também certamente deixar de visitar a cidade rosa e o grandioso Taj Mahal! Com os livros que li sobre este mausoléu, creio que daria uma boa guia! Ahah!
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Vancouver é uma cidade, localizada na Colónia da Columbia Britânica, que me atrai cada vez mais (...)! Não do ponto de vista turístico, e sim por ser considerada uma das cidades do mundo com maior qualidade de vida. Quanto mais pesquiso sobre o Canadá, mais acredito que criaria raízes por lá, o que se deve a inúmeros factores: as suas políticas sociais, a educação, a cultura de equílibrio entre o trabalho e o tempo-livre, a simpatia dos canadianos, o contraste do mundo urbano com as montanhas e os lagos circundantes (...) e a lista continua por aí em diante! Eu não sei em que circunstâncias irei passar por Vancouver, mas certamente que irei um dia.
SAN FRANCISCO - EUA
Esta cidade encontra-se na lista de cidades onde eu facilmente moraria. Gosto eu de pensar que assim o é! Todos me dizem (amigos que passaram por lá enquanto turistas, e outros que por lá moram) que é uma cidade incrivelmente cara. Um facto irrefutável! Ainda assim, agradar-me-ia arriscar e partir à aventura americana e trabalhar enquanto enfermeira nos Estados Unidos da América. Sei, porém, que a América é um país diverso e que não me adaptaria a qualquer realidade. San Francisco tornar-se-ia o local ideal, porque é uma cidade que culturalmente se funde com a história europeia. Aprecio particularmente as pequenas casas com fachadas victorianas, não tivesse morado numa durante grande parte da minha infância. Outro pormenor relevante é o tempo, que não sendo particularmente quente, é ameno, a par da famosa neblina, e propício à prática de desporto ao ar livre. Seria uma mudança radical, temporária, mas incrivelmente divertida pelo dinamismo da cidade! São sonhos... sonhos...

Music Vibes #7

June 30, 2018

Às vezes, creio que hajam músicas que foram feitas a pensar em cada um de nós, tamanho é o impato da letra e a harmonia com as nossas vivências. Esta é um bom exemplo disso. Retrata uma fase da minha vida que me foi particularmente difícil e que passou, como tudo mais tarde ou mais cedo acaba por desvanecer. Joane... Até o nome chamava por mim, e ainda hoje a sei de cor de tanto a cantar para esquecer mágoas passadas. | E vocês? Têm alguma música que vos faça sentir assim? ♭♮♯ 💭

Victoria, a vida de uma rainha.

June 23, 2018

Eu bem sei que recentemente tenho publicado aqui menos do que gostaria e quando o faço opto por temáticas relacionadas com cinema e séries, o que tem explicação. Muito do meu tempo, enquanto aluna finalista de licenciatura, é passado entre livros, artigos e afins.
Mil e um afazeres que na hora de colocar a cabeça na almofada me impedem de adormecer (!). Para me entreter até ao sono chegar, opto por assistir a mais um episódio de uma dada série. E sim, a série do momento também se trata de uma biografia histórica! Eu avisei-vos de que era realmente uma preferência minha. Desta vez, o Picasso ficou arrumado a um canto - não é uma personagem tão interessante quando a emblemática Rainha Victoria do Reino Unido, cujo reinado acompanhou grande parte do século XIX aquando a Revolução Industrial. Ascendeu ao trono em circunstâncias peculiares após a morte do seu tio que não tinha descendentes legítimos. Assim, com apenas dezoito anos foi coroada e a série acompanha o seu desenvolvimento enquanto jovem insegura, habituada a viver em clausura, os conflitos com a sua mãe, o seu casamento com o príncipe Albert da Alemanha, a história de amor que se propiciou (!) e a parceria que ambos estabeleceram ao longo da vida, no decurso de mais de sessenta e dois anos de reinado, constituindo o segundo maior da história da monarquia inglesa (...), tendo sido a primeira rainha a comemorar o Jubileu de Diamante.
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A bem dizer, foi esta ligação entre Victoria e Albert, pouco recorrente em casamentos por arranjo e de comum acordo entre famílias de linhagem nobre, que me conquistou. Eis uma das passagens do diário da rainha que o assim comprova: "Nunca, nunca passei uma noite assim!!! O meu querido, querido, querido Alberto (...) o seu grande amor e afecto fizeram-me sentir num paraíso de amor e felicidade que nunca pensei alguma vez sentir! Segurou-me nos seus braços e beijá-mo-nos uma e outra e outra vez! A sua beleza, a sua doçura e gentileza - como posso agradecer vezes suficientes ter um marido assim! (...) ser chamada por nomes ternurentos, que nunca me chamaram antes - foi uma bênção inacreditável! Oh! Este foi o dia mais feliz da minha vida!". A rainha começou a escrever com apenas 13 anos e continuou a fazê-lo até praticamente à data de sua morte. Sempre foi o seu desejo que os diários fossem publicados, pelo que agora é possível de os consultar online após vários anos com acesso restrito a historiadores e biógrafos no Castelo de Windsor.
 É, no fundo, uma série para amantes de história e de romances, com uma leveza que no faz querer mais e mais. Faz-nos acreditar que há amores assim. Duradouros (...), de tal forma que duas pessoas se tornam uma balança que se vai equilibrando por entre muita teimosia e ajustes. É um amor real e não me refiro a coroas e afins!. Refiro-me antes a um desses amores que nos fazem arrepiar por ultrapassarem tudo. Por isso, recomendo que dêem a esta série uma oportunidade, e verão que irão querer aguardar pela terceira temporada enquanto ponderam assistir a mais séries do género. Eu cá irei prosseguir com a The Crown. O que vos parece?

Do Guincho a Cascais.

June 22, 2018

    A raridade com que nos últimos meses me permito a um passeio de Domingo é avassaladora e sempre que disponho de algum tempo livre confesso que a preguiça da cama ou o aconchego de um sofá a dois com direito a tardes inteiras de cinema é irresistível. Contudo, há dias em que ganhamos alguma vergonha na cara e nos dedicamos a essa actividade que implica exercitar as pernas e levantar o rabo do real assento e partir à aventura. A ideia era conduzir por aí sem destino. Na impossibilidade de descer a Costa Vicentina, percorrer a marginal desde o Guincho até Cascais pareceu-nos ser o ideal. O dia estava nublado e de poucos sorrisos. Ainda assim, a música na rádio e a brisa do mar foram a harmonia perfeita para uma tarde de descanso e para matar as saudades da minha Canon há muito guardada a um canto, o que irá certamente mudar de rumo dentro de dias. Estou a 18 dias de terminar a minha licenciatura!
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E sim, a mania de fotografar estranhos não se perdeu com a abstinência das lides fotográficas! Ups! 😏
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Um dos locais de destino era o da Boca do Inferno, contudo o mar estava calmo pelo que o impacto da ondas nas rochas do local não foi tão forte quanto o esperado segundo as minhas memórias de tempos passados.
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  💬Este foi mais um programa de tarde tranquilo, a conduzir por aí de janelas abertas, por entre momentos de silêncio e de conversas banais de quem partilha sonhos entre si. Simples assim, como tudo deveria ser. Por vezes, dou por mim a pensar no tanto que seria bom viver nessa bolha, aquela que por alguns minutos ou com sorte horas, criamos os dois.
Como é bom (...), mas ao mesmo tempo seria utópico acreditar que o mundo pára a nosso favor. Daria jeito, certamente (...). Oh, se daria!
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  Por outro lado, o que eu mais gostaria neste momento presente era o de ter o super-poder de acelerar o tempo e por magia viajar para outro lugar, sem data de regresso. Só ir, sabem..? Se no ano passado peguei no meu carro e fui sozinha para o Norte, desta vez a vontade seria de fazer o mesmo e perder-me algures no Alentejo. Mal posso esperar para que a contagem decrescente se finde e possa respirar de alívio, bem como dizer adeus aos quatro anos que me preencheram o coração pela Enfermagem em si, mas que me pesaram em horas de sono pelas dezenas de outras responsabilidades a que me voluntariei... e nem sempre com reconhecimento à vista (...)! A aprendizagem fica com quem pratica as acções, mas o cansaço também. E eu aqui me confesso extremamente cansada. Espero que valha a pena! 

Não me sinto eu.

June 16, 2018

This month I want to talk motivation. Whether it’s motivation to keep fit, progress in your work, or just motivation to be the best version of yourself I’ve put together motivation tips… //
   Temos de admitir que isto de ter o verão à porta, ainda que este se esteja a revelar ser bipolar, é propício a uma exacerbada preocupação com a aparência física e com o chamado corpinho de biquíni. Gostaria de ser impune a tudo isso e de vos dizer tranquilamente que não me importo tanto assim. Na verdade, importo-me e muito. Mais do que gostaria até. Não tanto com o número na balança ou o tamanho de calças que visto. É uma questão de me sentir bem dentro do meu corpo. E confesso que ultimamente não me tenho sentido bem nele. São vários os motivos que justificam tal sentimento de não pertença: recentemente ganhei algum peso, embora nada demais, o que se deve à toma de um contraceptivo hormonal; o meu corpo modificou-se e as minhas mamas (usemos o termo certo!) cresceram bastante, bem como perdi alguma da tonificação muscular que tinha adquirido com a prática de yoga, cycling, cardio e musculação. No início do ano desisti do ginásio que frequentava porque raramente tinha tempo para lá ir...! O pouco tempo livre que tinha era para dormir e não querendo gastar dinheiro à toa, cancelei a inscrição. Mas como senti a falta!, sobretudo porque fazer exercício é para mim uma forma de igualar o cansaço mental e o físico, conseguindo assim desligar-me de tudo o resto e descansar! Ainda tentei correr pelas redondezas de minha casa, contudo a minha falta de preparação física deixava-me desmotivada com os resultados, nomeadamente com o ritmo a que corria. Vai daí cedi a uma das campanhas promocionais do meu ginásio e regressei, consciente de que a minha resistência diminuiu em muito. Tenho levado uma vida bastante sedentária para alguém que está habituada a outros ritmos! O meu actual estágio incentiva a que passe muitas horas sentada no computador e por isso, a sensação de inchaço é frequente, eis como o stress a que tenho sido sujeita, com tamanhas responsabilidades, têm contribuído para que o acne seja um problema. Nem a pílula ajuda. Como podem calcular tal tem tido algum reflexo na minha auto-estima, especialmente porque sei que é possível atingir os meus ideais de corpo e bem-estar físico, o que por sua vez se repercute noutras áreas da minha vida. Sei exactamente o que fazer para me olhar ao espelho e não querer trocar nem um pormenor. Entristece-me saber que não me tenho dedicado o tempo suficiente, pois tenho alguma tendência para colocar os outros em primeiro lugar. Sinto saudades de algumas rotinas e de me valorizar, seja isso com mimos ou algumas horas em modo offline.
      Querendo contrariar a maré, vou bater o pé e permitir-me a algumas mudanças, relembrando que o faço por mim. Sempre. Para que nunca mais volte a sentir que sou menos eu dentro da minha pele.

Do meu desejo por sushi & o restaurante Sakura

June 14, 2018

📌 Localização: Passeio das Tágidas, Lote 2.25.01 Piso 1 - Parque das Nações, Lisboa.
Há pouco mais de um mês, em plena tensão pré-menstrual (TPM), encontrava-me com um desejo voraz por sushi. Desde que me estreei nestas andanças de comida japonesa que nunca mais parei. Sou um daqueles casos em que primeiro se estranha e depois se entranha ao ponto de ser um luxo ao qual me permito de vez em quando. Eu prefiro o sushi tradicional e não sei os nomes das diversas variedades - ainda não cheguei a esse patamar mas para lá caminhamos; Ainda assim, já tenho um ou dois local que constam na minha lista de locais favoritos para satisfazer a vontade por mais e mais! Já fui a locais um pouco mais caros e que nem sempre corresponderam às minhas expectativas!, como a outros mais acessíveis. Acontece que o sushi de fusão e tamanhos rocócós não me são apelativos, pelo que os locais com preços mais baratos acabam por conter o suficiente para satisfazer os meus apetites e desejos vorazes. Nesses momentos opto por restaurantes com a oferta de buffet. É só mandar vir e comer até mais não...! Desta vez, enquanto passeava pelo Parque das Nações com o meu marmanjo, lá nos decidimos pelo Restaurante Sakura. De tanto lá passarmos a correr, a curiosidade ficou (...)!
A primeira impressão agradou! A decoração é peculiar, nomeadamente pelos espaços com pequenas divisórias para grupos de amigos e casais que pretendem ter uma experiência no mínimo original, bem como pelas flores de cerejeira, as cadeiras de palha e as fontes com água corrente. Contudo, nem tudo foi perfeito, porque o atendimento em restaurantes deste tipo prima pelo esquecimento de algumas peças de sushi que se apontam no papel com os respetivos pedidos e quantidades, o que só piora com o acréscimo de que nem sempre os empregados nos compreendem porque não dominam o português. Mas nada que uma boa expressão corporal não resolva, certo? Ahah!
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O Restaurate Sakura existe noutras localidades, tais como Picoas, Sete-Rios, Cascais, entre outros que podes consultar aqui.

Localização: 4.5/5 -  Sendo a localização no Parque das Nações, é certo que a classificação é favorável!
Gastronomia: 3/5 - Relativamente à qualidade do sushi, eu confesso que fiquei reticente... Poderá ter sido uma apreciação datada a uma excepção, mas somente a ela me possa restringir (...)! Assim, eu achei que o arroz do sushi estava pouco aglomerado, pelo que facilmente se desfazia e se tornava difícil de comer. E eu não sou propriamente um zero à esquerda a comer com pauzinhos! Era mesmo do arroz!
Preço: 4/5 - É bastante acessível! Cerca de 17€ por pessoa. No entanto, se tivermos em conta a relação qualidade-preço talvez o feedback não seja tão positivo (ups!). Afinal, há outros restaurantes com um conceito semelhante a este, a preços inferiores, e com ingredientes aparentemente mais frescos e melhor confeccinados. A exemplo, Sushi come em Almada, Campo de Ourique e Setúbal.
Atendimento: 3/5 - Rápidos na primeira ronda. Atrapalhados na segunda. Resumindo, é isto.
Decoração: 4/5 - No mínimo, adorável. Voltaria apenas para experienciar as salas privativas! 

  E vocês? Costumam ter desejos por sushi que vos obrigam a procurar por novos locais para cometer o pecado da gula sem que a vossa carteira fique vazia? Se sim, onde costumam ir?! Partilhem que eu agradeço, pois se não estou agarrada ao computador a escrever o meu relatório final de estágio, estou em telefonemas infindáveis para que o seminário de final de curso corra pelo melhor ou a namorar (o que em muitos dos casos implica comer fora!). Em breve, espero regressar com novidades - as tão esperadas que há muito tenho vindo a prometer. Só me falta tempo e não ideias! A minha cabeça não pára um segundo!

🌎This is another Sushi restaurant right in Lisbon, more specifically in Parque da Nações where Eurovision took place this last May. At first, Sushi is a little bit strange to our palate, but after a while, you have two options: or you just keep hating it, or you end up loving it like me! Sakura was my choice to satisfy my desire for Japanese food during pre-menstrual tension. Are you girls with me? Ahah! The menu is huge and the buffet option for just 16,90€ per person at dinner was a perfect match. The first impression was also great due to the amazing decoration with blossom flowers, water cactus and privative rooms for couples or groups, as you can see in the pictures. The food wasn't as good as expected since the rice was extremely messy and I couldn't properly eat it...! So in terms of price and quality ratio, I must say that Sakura isn't as cheap as you may think. Therefore, I'm looking for other spots to refill my belly with sushi without my wallet turning out skinnier than ever! Let me know your suggestions, in case you had recently visited Lisbon! See you soon!

Genius, com Picasso.

June 4, 2018

    Genius é uma das séries que acompanho afincadamente e que desde a sua estreia na National Geographic tinha tudo para dar certo! Eu sabia que iria gostar deste drama biográfico com diferentes personalidades ditas geniais da história da humanidade, quer seja pela sua inteligência, quer como pela sua criatividade artística. Foi o caso da primeira temporada dedicada a Einstein, a qual me conquistou logo no primeiro episódio. Cheguei a fazer uma breve publicação por aqui! Agora é a vez do desafiante Pablo Picasso. Confesso que não seria uma personalidade que me suscitasse tanto interesse como a primeira, mas mais uma vez fiquei maravilhada com o enredo e com a envolvência da série no percurso de vida do pintor e na construção da sua imagem de marca, a par de acontecimentos marcantes como a segunda guerra mundial. Sendo eu uma amante de História (e não querendo eu ser repetitiva), esta série é ideal para quem necessita de sentir que uma série também lhe dá contributos a nível intelectual. Ora, há certamente séries com diferentes propósitos e é igualmente válido uma série com pouco conteúdo, mas que suscita divertimento imediato. Algo mais leve também seria bem-vindo, pois encontro-me em período de grande stress, prestes a terminar a minha licenciatura - daí o afastamento ao longo de um mês. Ainda assim, a minha massa cinzenta pede por séries que me cultivem com novas informações e Genius é uma excelente recomendação a esse nível, porque não tende a glorificar as personalidades que escolhe e sim a apresentá-las com os seus defeitos e detalhes mais insólitos.
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Para tal, Banderas foi escolhido para interpretar Picasso, por si só com um temperamento muito peculiar de tão ambicioso que o era. Este ansiava pelo seu reconhecimento e para si o dinheiro era importante.
  Já as mulheres também o eram - até mesmo no final da sua vida, não tivesse Picasso mantido relacionamentos com quatro mulheres ao mesmo tempo e todas elas sabiam da existência das restantes. Também era artista neste âmbito! Aah! A série foca bastante esta vertente da sua vida amorosa, bem como os conflitos familiares existentes, recorrentes da sua grande paixão pela arte, a qual era uma prioridade na sua vida. A sua fama depreende-se também com o seu caráter e não somente com as suas mais de 13 mil pinturas. Como tal, esta série permite descontraidamente compreender o impacto de Picasso na mudança de paradigma da arte tradicionalista para outros estilos eis como o cubismo, o surrealismo, etc. Vale a pena ver se fores interessado em biografias, com um toque de drama e romance!

Juvibes pelo instagram

April 29, 2018

Ora, muitas são as vezes ao longo dos meus dias em que penso "Seria interessante escrever sobre isto!" ou até mesmo em como seria bom partilhar este pensamento ou momento com quem me segue pelo blogue, pois acredito ter alguns amigos por entre os leitores!
É, por isso, com a mais pura honestidade que afirmo que gostaria de conduzir o blogue na direcção de uma certa profissionalização pelo rigor incutido em cada texto e fotografia, mantendo sempre este compromisso de escrever sobre o que me faz sentir bem e o equilíbrio para o fazer quando disponho de tempo para o fazer com qualidade, deixando uma marca própria. Como tal, publico bem menos do que gostaria em termos quantitativos. Adoraria, acreditem!, preencher este cantinho - que tem evoluído ao longo dos últimos meses - com temáticas que são do vosso maior interesse. Tenho vindo a analisar as estatísticas e cheguei à conclusão de que são muitos os leitores que optam pelo silêncio (são tímidos!) e que permanecem durante mais tempo online em publicações cujas temáticas envolvem viagens e dicas (o que não tem sido uma realidade na minha corrente vida de estudante finalista!), aspectos pessoais em que dou a cara, e a minha futura área profissional: enfermagem. Acontece que vivo um período da minha vida em que tudo parece acontecer ao ritmo de corrida (bem, não exactamente ao meu ritmo de caracol desde que retomei as corridas depois de abandonar o ginásio, mas vocês entenderam a metáfora!). Tenho andado em modo automático. A dois meses de terminar o meu curso, a planear um seminário e a fazer novos planos de vida, pouco tempo tenho para me dedicar algum tempo de lazer, como a escrita e manutenção de um blogue. Assim, numa tentativa de amenizar a reduzida frequência de publicações durante os últimos meses, convido-vos a seguir-me pelas redes sociais, onde o factor de instantaneidade permite uma maior interacção e inclusivamente diversão.
O Instagram acabou por se transformar no meu pequeno diamante bruto, onde vou actualizando com alguns detalhes dos meus dias e que não seriam motivo de uma só publicação com conteúdo suficiente (...). E por isso, se gostariam de acompanhar o meu quotidiano de estudante de enfermagem em fase final do curso, prestes a entrar no mercado de trabalho (assim o espero!), e a estagiar numa unidade de cuidados comunitários, procurem por @itsjuvibes e façam um pedido. A conta mantém-se privada porque abundam contas por aí de publicidade e afins que me aborrecem com identificações e promessas de seguidores! Argh! Prefiro amigos virtuais, vai daí mantenho a conta fora do anonimato e vou partilhando coisas engraçadas pelo meu instastories, como aventuras culinárias e treinos - algumas das quais bem mais pessoais do que por aqui vou transparecendo, pelo que serão certamente bem-vindos a juntarem-se ao grupo!, nem que seja para me obrigarem a escrever mais, nomeadamente dentro do que mais vos suscita interesse! Fica o convite!

Fico à vossa espera por lá! Ahah! Não prometo o feed mais bonito de sempre, mas sim bons momentos congelados!

Pizzaria Zero-Zero

April 24, 2018

📌 Localização: Alameda dos Oceanos, Lote 2.11.01H - Parque das Nações, Lisboa.
Num daqueles passeios de fim-de-semana a dois em que a preguiça para cozinhar em casa nos assalta, decidimos - eu e o meu mané - ir à pizzaria zero-zero, por ser relativamente perto do nosso percurso habitual, bem recomendada pelas aplicações existentes para o efeito e porque se centra em comida italiana, a qual certamente está no topo das minhas preferências culinárias! Por isso, enquanto amante de massa, de pesto e de quejo, cedi a mais um dos spots que anda por aí na berra (...)! Existe um outro restaurante no Príncipe Real, contudo este é mais espaçoso e de fácil acesso, para além de que vos permite caminhar alguns quilómetros à beira-rio depois de uma refeição que vos deixará cheios. Assim aconteceu connosco, não tivéssemos optado por pedir duas pizzas de tamanho médio para cada um de nós (e, claro está, eu tive que pedir a que tinha mais opções de queijo!), seguindo-se duas sobremesas: um tiramisú e uma mousse de chocolate de avelãs. Sim, se há coisa que não partilhamos são sobremesas! Quanto muito, ele termina a minha!
Quanto às pizzas, estas estavam verdadeiramente à altura das nossas expectativas, uma vez que a massa é fina o suficiente, mas não em excesso. Os ingredientes são de origem e de excelente qualidade, a ver pela intensidade do cheiro e do paladar(!). Já as sobremesas, apesar da apresentação de cinco estrelas, não estavam tão boas quanto seria esperado. O que me agradou especialmente foi a decoração de todo o espaço. A cozinha, bem como a secção onde se montam as pizzas, é aberta, sendo possível ver os chefes a trabalhar, o que pode até ser hipnotizante. O ambiente industrial contrasta com motivos em madeira e artesanais, dando-lhe um toque estranhamente acolhedor.
É certamente um local a voltar, visto que não me dei ao prazer de um belo spaghettti. Contudo, os preços não são lá muito apelativos!
  Assim, aqui vai mais uma publicação para esta rubrica destinada à gula, a qual tenho a confessar me tem dado alguns quilinhos extra, o que terei que reverter com algumas corridas matinais, porque deixar de comer massa está fora de questão! Por isso, segue-se a habitual classificação, depois de uma média estipulada entre a minha opinião e o parecer do meu marmanjo (já se tornou natural após a refeição discutirmos as "notas" a atribuir!), que é um tanto ou quanto mais crítico do que eu no que à decoração e atendimento diz respeito!

Localização: 4/5 - Situado perto do Casino de Lisboa no Parque das Nações, este é claramente um local de fácil acesso para quem se quer lá fazer chegar através de transportes públicos, no entanto, encontrar estacionamento gratuito é um desafio...! Eu costumo deixar o carro perto da ponte Vasco da Gama, junto à zona residencial, e dou uma caminhada até ao centro do parque das nações.
É um dois em um: como e ando ainda um bom bocado. Ajuda a relativizar a culpa!

Atendimento: 4/5 - Simpáticos, eficientes e bem coordenados entre si.

Gastronomia: 4,5/5 - As duas pizzas que pedimos estavam realmente no ponto (!), pelo que o meu desejo por gulodice ficou mais do que satisfeito. Ainda assim, depois da barriga cheia, devorei um tiramisú com algum custo por estar sem espaço para muito mais, e este não foi dos melhores que já comi. Creio que os caseiros cá de casa são bem melhores, mas o gostinho a doce tem sido uma constante por aqui, pelo que jantar fora requer uma sobremesa!

Preço: 3/5 - Aqui é que a porca torce o rabo. A média de preço por pessoa ronda os 25 euros se contarem com prato principal, as bebidas e sobremesas. É consideravelmente mais caro do que eu esperava, pois estando inserido na categoria de pizzaria é natural associarmos a algo mais em conta. Contudo, não é uma pizzaria qualquer e oferece uma variedade de outros pratos!

Decoração: 5/5 - Nota máxima! Gosto muito do contraste que referi anteriormente e de vermos o que cozinham! Dependendo do local do restaurante poderá ser mais ou menos acolhedor, e mais ou menos adaptado a grupos ou, no nosso caso, a mesas para dois. (...) É uma questão de sugerirem onde preferem ficar. Ora num recanto ou em espaço aberto...! Deverão ir cedo porque em pleno fim-de-semana a fila de espera é considerável e a tendência é aumentar a adesão no verão com a esplanada disponível no exterior.

Um dia destes retorno à Pizzaria Zero-Zero para provar uma das várias pastas no menu, o qual podem consultar aqui. Mas se já lá foram, porque não deixar a vossa sugestão que aqui a Ju irá certamente tê-la em conta numa próxima visita! São também bem-vindas outras indicações de restaurantes italianos, quer seja por aqui como no Porto, onde tenciono ir em breve!

Music Vibes #6

April 13, 2018

Nunca fui grande adepta da voz da Demi Lovato, embora goste da maioria das suas músicas e da intensidade com que canta. Assim, ultimamente esta é a música do momento que não me sai da cabeça! O meu namorado que o diga, e eu contenho-me!

20 anos depois.

April 12, 2018

    Quando estive de férias dei por mim a organizar tudo o que ficou pendente. Estagiar por turnos, tendo que conduzir uma média de 65 quilómetros diários é esgotante (várias foram as vezes em que ponderei parar tal era o sono e o cansaço a darem de si! - Que perigo!) ao ponto de ser inevitável deixar pequenos afazeres domésticos para trás. Andei ocupada a limpar a casa, a arranjar alguns berbicachos, a catalogar papelada e a organizar pastas no meu computador, fazendo os habituais backups. Vai daí fui ao meu disco rígido e encontrei fotografias que datam do ano de 1998. Recordo-me deste ano com especial carinho (...) Estava algures a terminar o meu segundo ano, quando os meus pais decidem ir a Paris para irmos exclusivamente à Disneyland. Esta foi a minha primeira viagem de avião, bem como da minha mãe e irmã mais nova. O meu pai já estava habituado a viajar, mas meramente em circunstâncias de trabalho, pelo que, ainda assim, o facto de nos cingirmos ao parque de diversões diz muito das prioridades que os meus pais depositaram. Eles sabiam que com seis e sete anos não saberíamos apreciar a grandeza de Paris, pelo que nos ficámos pelo maravilhoso mundo das princesas (oh!) e tudo o que as rodeava. A viagem era destinada a nós, as meninas, apelidadas também nós de princesas, do tanto que vivíamos no mundo cor-de-rosa das barbies. É de se relembrar que os anos 90 foram anos em que as crianças brincavam efectivamente ao faz de conta e que se viviam as cassetes com as diversas animações de forma mais intensa. Por isso, esta viagem está muito presente nas minhas memórias.
 Recordo-me bem do hotel mexicano, de ver a torre Eiffel pela janela do autocarro!, da entrada para o parque, do funcionário simpático que me surpreendeu com um olá ao estilo do pato Donald, das minhas birras históricas por querer fazer tudo sozinha, da ansiedade por querer registar tudo com a nossa primeira câmara digital e de estar sempre alerta para encontrar a Bela, a minha princesa favorita, pois ela adorava ler tanto quanto eu e isso era um critério importante!
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Na seguinte fotografia poderão notar o momento em que a minha salsicha decidiu cair ao chão (...)! Terá sido um sinal para a minha dieta actual? Ahah! E o que me dizem do corte com franja? Culpem a minha mãe que no decurso da minha infância insistia em domar o meu cabelo rebelde com uma cortina facial! Acho que não teve o sucesso desejado... valeu o esforço! 😉
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Estas fotografias recordam-me de momentos em família muito especiais. Foram horas em filas em pleno mês de Agosto (creio eu?), em que o parque estava a abarrotar. Recordo-me especialmente do desfile com as personagens e de ter encontrado a Bela como tanto queria, apesar de a achar estranhamente diferente do filme e acabei por compreender que a Bela deveria estar muito ocupada para compromissos destes. Assim, diverti-me por entre cada zona do parque. A secção da Alice no país das maravilhas foi uma das minhas favoritas, a par com o passeio de barco na exposição de bonecas. A música que lá tocava é me ainda familiar. Familiares são-me também as vestimentas que a minha mãe nos comprava. Eu e a minha irmã parecíamos gémeas. Ora nos vestiam de igual ou com cores diferentes. No entanto, distinguir-nos era fácil. Ju, a tola...
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  Um dia gostaria muito de regressar à Disneyland, em Paris ou não, com ou sem filhos, uma vez que eu seria a maior criança entre todas elas. Este será sempre um sítio que associarei ao sentimento de pura felicidade tamanha era a fantasia e magia. Em vinte anos a Disney renovou-se e muitos dos meus filmes preferidos não são mais os grandes clássicos com princesas e finais felizes, pelo que se impõe um regresso em breve. Quem sabe um dia possa voltar a conduzir os carros em linha que tanto insisti para conduzir sozinha sem chegar aos pedais (!), tendo provocado o trânsito local? Afinal, ser-me-ia fácil entrar num TGV a partir de casa dos meus pais e parar por Paris pela 3ª vez, completando assim um ciclo. É algo a considerar, apesar de esta não ser uma viagem que esteja na lista de prioridades. Mas lá que gostava de regressar, gostava, não fosse o sentimento de nostalgia tão presente.