Music Vibes #7

June 30, 2018

Às vezes, creio que hajam músicas que foram feitas a pensar em cada um de nós, tamanho é o impato da letra e a harmonia com as nossas vivências. Esta é um bom exemplo disso. Retrata uma fase da minha vida que me foi particularmente difícil e que passou, como tudo mais tarde ou mais cedo acaba por desvanecer. Joane... Até o nome chamava por mim, e ainda hoje a sei de cor de tanto a cantar para esquecer mágoas passadas. | E vocês? Têm alguma música que vos faça sentir assim? ♭♮♯ 💭

Victoria, a vida de uma rainha.

June 23, 2018

Eu bem sei que recentemente tenho publicado aqui menos do que gostaria e quando o faço opto por temáticas relacionadas com cinema e séries, o que tem explicação. Muito do meu tempo, enquanto aluna finalista de licenciatura, é passado entre livros, artigos e afins.
Mil e um afazeres que na hora de colocar a cabeça na almofada me impedem de adormecer (!). Para me entreter até ao sono chegar, opto por assistir a mais um episódio de uma dada série. E sim, a série do momento também se trata de uma biografia histórica! Eu avisei-vos de que era realmente uma preferência minha. Desta vez, o Picasso ficou arrumado a um canto - não é uma personagem tão interessante quando a emblemática Rainha Victoria do Reino Unido, cujo reinado acompanhou grande parte do século XIX aquando a Revolução Industrial. Ascendeu ao trono em circunstâncias peculiares após a morte do seu tio que não tinha descendentes legítimos. Assim, com apenas dezoito anos foi coroada e a série acompanha o seu desenvolvimento enquanto jovem insegura, habituada a viver em clausura, os conflitos com a sua mãe, o seu casamento com o príncipe Albert da Alemanha, a história de amor que se propiciou (!) e a parceria que ambos estabeleceram ao longo da vida, no decurso de mais de sessenta e dois anos de reinado, constituindo o segundo maior da história da monarquia inglesa (...), tendo sido a primeira rainha a comemorar o Jubileu de Diamante.
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A bem dizer, foi esta ligação entre Victoria e Albert, pouco recorrente em casamentos por arranjo e de comum acordo entre famílias de linhagem nobre, que me conquistou. Eis uma das passagens do diário da rainha que o assim comprova: "Nunca, nunca passei uma noite assim!!! O meu querido, querido, querido Alberto (...) o seu grande amor e afecto fizeram-me sentir num paraíso de amor e felicidade que nunca pensei alguma vez sentir! Segurou-me nos seus braços e beijá-mo-nos uma e outra e outra vez! A sua beleza, a sua doçura e gentileza - como posso agradecer vezes suficientes ter um marido assim! (...) ser chamada por nomes ternurentos, que nunca me chamaram antes - foi uma bênção inacreditável! Oh! Este foi o dia mais feliz da minha vida!". A rainha começou a escrever com apenas 13 anos e continuou a fazê-lo até praticamente à data de sua morte. Sempre foi o seu desejo que os diários fossem publicados, pelo que agora é possível de os consultar online após vários anos com acesso restrito a historiadores e biógrafos no Castelo de Windsor.
 É, no fundo, uma série para amantes de história e de romances, com uma leveza que no faz querer mais e mais. Faz-nos acreditar que há amores assim. Duradouros (...), de tal forma que duas pessoas se tornam uma balança que se vai equilibrando por entre muita teimosia e ajustes. É um amor real e não me refiro a coroas e afins!. Refiro-me antes a um desses amores que nos fazem arrepiar por ultrapassarem tudo. Por isso, recomendo que dêem a esta série uma oportunidade, e verão que irão querer aguardar pela terceira temporada enquanto ponderam assistir a mais séries do género. Eu cá irei prosseguir com a The Crown. O que vos parece?

Do Guincho a Cascais.

June 22, 2018

    A raridade com que nos últimos meses me permito a um passeio de Domingo é avassaladora e sempre que disponho de algum tempo livre confesso que a preguiça da cama ou o aconchego de um sofá a dois com direito a tardes inteiras de cinema é irresistível. Contudo, há dias em que ganhamos alguma vergonha na cara e nos dedicamos a essa actividade que implica exercitar as pernas e levantar o rabo do real assento e partir à aventura. A ideia era conduzir por aí sem destino. Na impossibilidade de descer a Costa Vicentina, percorrer a marginal desde o Guincho até Cascais pareceu-nos ser o ideal. O dia estava nublado e de poucos sorrisos. Ainda assim, a música na rádio e a brisa do mar foram a harmonia perfeita para uma tarde de descanso e para matar as saudades da minha Canon há muito guardada a um canto, o que irá certamente mudar de rumo dentro de dias. Estou a 18 dias de terminar a minha licenciatura!
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E sim, a mania de fotografar estranhos não se perdeu com a abstinência das lides fotográficas! Ups! 😏
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Um dos locais de destino era o da Boca do Inferno, contudo o mar estava calmo pelo que o impacto da ondas nas rochas do local não foi tão forte quanto o esperado segundo as minhas memórias de tempos passados.
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  💬Este foi mais um programa de tarde tranquilo, a conduzir por aí de janelas abertas, por entre momentos de silêncio e de conversas banais de quem partilha sonhos entre si. Simples assim, como tudo deveria ser. Por vezes, dou por mim a pensar no tanto que seria bom viver nessa bolha, aquela que por alguns minutos ou com sorte horas, criamos os dois.
Como é bom (...), mas ao mesmo tempo seria utópico acreditar que o mundo pára a nosso favor. Daria jeito, certamente (...). Oh, se daria!
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  Por outro lado, o que eu mais gostaria neste momento presente era o de ter o super-poder de acelerar o tempo e por magia viajar para outro lugar, sem data de regresso. Só ir, sabem..? Se no ano passado peguei no meu carro e fui sozinha para o Norte, desta vez a vontade seria de fazer o mesmo e perder-me algures no Alentejo. Mal posso esperar para que a contagem decrescente se finde e possa respirar de alívio, bem como dizer adeus aos quatro anos que me preencheram o coração pela Enfermagem em si, mas que me pesaram em horas de sono pelas dezenas de outras responsabilidades a que me voluntariei... e nem sempre com reconhecimento à vista (...)! A aprendizagem fica com quem pratica as acções, mas o cansaço também. E eu aqui me confesso extremamente cansada. Espero que valha a pena! 

Não me sinto eu.

June 16, 2018

This month I want to talk motivation. Whether it’s motivation to keep fit, progress in your work, or just motivation to be the best version of yourself I’ve put together motivation tips… //
   Temos de admitir que isto de ter o verão à porta, ainda que este se esteja a revelar ser bipolar, é propício a uma exacerbada preocupação com a aparência física e com o chamado corpinho de biquíni. Gostaria de ser impune a tudo isso e de vos dizer tranquilamente que não me importo tanto assim. Na verdade, importo-me e muito. Mais do que gostaria até. Não tanto com o número na balança ou o tamanho de calças que visto. É uma questão de me sentir bem dentro do meu corpo. E confesso que ultimamente não me tenho sentido bem nele. São vários os motivos que justificam tal sentimento de não pertença: recentemente ganhei algum peso, embora nada demais, o que se deve à toma de um contraceptivo hormonal; o meu corpo modificou-se e as minhas mamas (usemos o termo certo!) cresceram bastante, bem como perdi alguma da tonificação muscular que tinha adquirido com a prática de yoga, cycling, cardio e musculação. No início do ano desisti do ginásio que frequentava porque raramente tinha tempo para lá ir...! O pouco tempo livre que tinha era para dormir e não querendo gastar dinheiro à toa, cancelei a inscrição. Mas como senti a falta!, sobretudo porque fazer exercício é para mim uma forma de igualar o cansaço mental e o físico, conseguindo assim desligar-me de tudo o resto e descansar! Ainda tentei correr pelas redondezas de minha casa, contudo a minha falta de preparação física deixava-me desmotivada com os resultados, nomeadamente com o ritmo a que corria. Vai daí cedi a uma das campanhas promocionais do meu ginásio e regressei, consciente de que a minha resistência diminuiu em muito. Tenho levado uma vida bastante sedentária para alguém que está habituada a outros ritmos! O meu actual estágio incentiva a que passe muitas horas sentada no computador e por isso, a sensação de inchaço é frequente, eis como o stress a que tenho sido sujeita, com tamanhas responsabilidades, têm contribuído para que o acne seja um problema. Nem a pílula ajuda. Como podem calcular tal tem tido algum reflexo na minha auto-estima, especialmente porque sei que é possível atingir os meus ideais de corpo e bem-estar físico, o que por sua vez se repercute noutras áreas da minha vida. Sei exactamente o que fazer para me olhar ao espelho e não querer trocar nem um pormenor. Entristece-me saber que não me tenho dedicado o tempo suficiente, pois tenho alguma tendência para colocar os outros em primeiro lugar. Sinto saudades de algumas rotinas e de me valorizar, seja isso com mimos ou algumas horas em modo offline.
      Querendo contrariar a maré, vou bater o pé e permitir-me a algumas mudanças, relembrando que o faço por mim. Sempre. Para que nunca mais volte a sentir que sou menos eu dentro da minha pele.

Do meu desejo por sushi & o restaurante Sakura

June 14, 2018

📌 Localização: Passeio das Tágidas, Lote 2.25.01 Piso 1 - Parque das Nações, Lisboa.
Há pouco mais de um mês, em plena tensão pré-menstrual (TPM), encontrava-me com um desejo voraz por sushi. Desde que me estreei nestas andanças de comida japonesa que nunca mais parei. Sou um daqueles casos em que primeiro se estranha e depois se entranha ao ponto de ser um luxo ao qual me permito de vez em quando. Eu prefiro o sushi tradicional e não sei os nomes das diversas variedades - ainda não cheguei a esse patamar mas para lá caminhamos; Ainda assim, já tenho um ou dois local que constam na minha lista de locais favoritos para satisfazer a vontade por mais e mais! Já fui a locais um pouco mais caros e que nem sempre corresponderam às minhas expectativas!, como a outros mais acessíveis. Acontece que o sushi de fusão e tamanhos rocócós não me são apelativos, pelo que os locais com preços mais baratos acabam por conter o suficiente para satisfazer os meus apetites e desejos vorazes. Nesses momentos opto por restaurantes com a oferta de buffet. É só mandar vir e comer até mais não...! Desta vez, enquanto passeava pelo Parque das Nações com o meu marmanjo, lá nos decidimos pelo Restaurante Sakura. De tanto lá passarmos a correr, a curiosidade ficou (...)!
A primeira impressão agradou! A decoração é peculiar, nomeadamente pelos espaços com pequenas divisórias para grupos de amigos e casais que pretendem ter uma experiência no mínimo original, bem como pelas flores de cerejeira, as cadeiras de palha e as fontes com água corrente. Contudo, nem tudo foi perfeito, porque o atendimento em restaurantes deste tipo prima pelo esquecimento de algumas peças de sushi que se apontam no papel com os respetivos pedidos e quantidades, o que só piora com o acréscimo de que nem sempre os empregados nos compreendem porque não dominam o português. Mas nada que uma boa expressão corporal não resolva, certo? Ahah!
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O Restaurate Sakura existe noutras localidades, tais como Picoas, Sete-Rios, Cascais, entre outros que podes consultar aqui.

Localização: 4.5/5 -  Sendo a localização no Parque das Nações, é certo que a classificação é favorável!
Gastronomia: 3/5 - Relativamente à qualidade do sushi, eu confesso que fiquei reticente... Poderá ter sido uma apreciação datada a uma excepção, mas somente a ela me possa restringir (...)! Assim, eu achei que o arroz do sushi estava pouco aglomerado, pelo que facilmente se desfazia e se tornava difícil de comer. E eu não sou propriamente um zero à esquerda a comer com pauzinhos! Era mesmo do arroz!
Preço: 4/5 - É bastante acessível! Cerca de 17€ por pessoa. No entanto, se tivermos em conta a relação qualidade-preço talvez o feedback não seja tão positivo (ups!). Afinal, há outros restaurantes com um conceito semelhante a este, a preços inferiores, e com ingredientes aparentemente mais frescos e melhor confeccinados. A exemplo, Sushi come em Almada, Campo de Ourique e Setúbal.
Atendimento: 3/5 - Rápidos na primeira ronda. Atrapalhados na segunda. Resumindo, é isto.
Decoração: 4/5 - No mínimo, adorável. Voltaria apenas para experienciar as salas privativas! 

  E vocês? Costumam ter desejos por sushi que vos obrigam a procurar por novos locais para cometer o pecado da gula sem que a vossa carteira fique vazia? Se sim, onde costumam ir?! Partilhem que eu agradeço, pois se não estou agarrada ao computador a escrever o meu relatório final de estágio, estou em telefonemas infindáveis para que o seminário de final de curso corra pelo melhor ou a namorar (o que em muitos dos casos implica comer fora!). Em breve, espero regressar com novidades - as tão esperadas que há muito tenho vindo a prometer. Só me falta tempo e não ideias! A minha cabeça não pára um segundo!

🌎This is another Sushi restaurant right in Lisbon, more specifically in Parque da Nações where Eurovision took place this last May. At first, Sushi is a little bit strange to our palate, but after a while, you have two options: or you just keep hating it, or you end up loving it like me! Sakura was my choice to satisfy my desire for Japanese food during pre-menstrual tension. Are you girls with me? Ahah! The menu is huge and the buffet option for just 16,90€ per person at dinner was a perfect match. The first impression was also great due to the amazing decoration with blossom flowers, water cactus and privative rooms for couples or groups, as you can see in the pictures. The food wasn't as good as expected since the rice was extremely messy and I couldn't properly eat it...! So in terms of price and quality ratio, I must say that Sakura isn't as cheap as you may think. Therefore, I'm looking for other spots to refill my belly with sushi without my wallet turning out skinnier than ever! Let me know your suggestions, in case you had recently visited Lisbon! See you soon!

Genius, com Picasso.

June 4, 2018

    Genius é uma das séries que acompanho afincadamente e que desde a sua estreia na National Geographic tinha tudo para dar certo! Eu sabia que iria gostar deste drama biográfico com diferentes personalidades ditas geniais da história da humanidade, quer seja pela sua inteligência, quer como pela sua criatividade artística. Foi o caso da primeira temporada dedicada a Einstein, a qual me conquistou logo no primeiro episódio. Cheguei a fazer uma breve publicação por aqui! Agora é a vez do desafiante Pablo Picasso. Confesso que não seria uma personalidade que me suscitasse tanto interesse como a primeira, mas mais uma vez fiquei maravilhada com o enredo e com a envolvência da série no percurso de vida do pintor e na construção da sua imagem de marca, a par de acontecimentos marcantes como a segunda guerra mundial. Sendo eu uma amante de História (e não querendo eu ser repetitiva), esta série é ideal para quem necessita de sentir que uma série também lhe dá contributos a nível intelectual. Ora, há certamente séries com diferentes propósitos e é igualmente válido uma série com pouco conteúdo, mas que suscita divertimento imediato. Algo mais leve também seria bem-vindo, pois encontro-me em período de grande stress, prestes a terminar a minha licenciatura - daí o afastamento ao longo de um mês. Ainda assim, a minha massa cinzenta pede por séries que me cultivem com novas informações e Genius é uma excelente recomendação a esse nível, porque não tende a glorificar as personalidades que escolhe e sim a apresentá-las com os seus defeitos e detalhes mais insólitos.
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Para tal, Banderas foi escolhido para interpretar Picasso, por si só com um temperamento muito peculiar de tão ambicioso que o era. Este ansiava pelo seu reconhecimento e para si o dinheiro era importante.
  Já as mulheres também o eram - até mesmo no final da sua vida, não tivesse Picasso mantido relacionamentos com quatro mulheres ao mesmo tempo e todas elas sabiam da existência das restantes. Também era artista neste âmbito! Aah! A série foca bastante esta vertente da sua vida amorosa, bem como os conflitos familiares existentes, recorrentes da sua grande paixão pela arte, a qual era uma prioridade na sua vida. A sua fama depreende-se também com o seu caráter e não somente com as suas mais de 13 mil pinturas. Como tal, esta série permite descontraidamente compreender o impacto de Picasso na mudança de paradigma da arte tradicionalista para outros estilos eis como o cubismo, o surrealismo, etc. Vale a pena ver se fores interessado em biografias, com um toque de drama e romance!