Pelos jardins da Bacalhôa, no Buddha Eden.

December 17, 2017

  Algures no verão de S.Martinho, em que as temperaturas estavam a condizer, fui passear pelos jardins da Bacalhôa - o Buddha Eden, no Bombarral. Acredito que já tenham ouvido falar do mesmo. É um dos maiores jardins orientais na Europa, sendo que a sua construção partiu da iniciativa de protesto contra a destruição dos Budas Gigantes de Bamyan, facto que eu desconhecia até então.
O jardim tem diferentes espaços, os quais propiciam boas fotografias e panorâmicas, apesar de não ser o caso, a meu ver, pela pequena selecção de fotografias que vos trago aqui hoje. Penso que não transmitem a grandeza do local, no entanto dá para ter uma breve ideia da diversidade de ambientes presentes. A entrada em tons de azul é semelhante à existente aqui no meu local de residência, em Azeitão, onde se localiza a sede da empresa de vinhos da quinta da Bacalhôa. Poderão encontrar também aqui as estátuas de terracota em azul, os budas e pagodes em cada recanto. O foco central é o lago e a escadaria avermelhada com os simpáticos budas dourados, onde é certo que irão tirar uma fotografia sentados na sua barriga. Acuso-me. Tudo isto por apenas 4 euros.
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Gostaria de ter mais conhecimento sobre o budismo em si para que a experiência fosse ampliada, contudo foi o suficiente para apreciar as vistas. Precisarão de apenas 2 horas ou menos para vasculhar tudo, mas aconselho a que disponham de algum tempo extra. Foi o nosso caso, num dia lindo de sol, sendo que aproveitámos para almoçar por lá no refeitório.
Também existe a possibilidade de realizarem uma prova de vinhos - o que faz sentido, bem como de conhecer os 35 hectares do jardim através do comboio que vai circulando, o qual penso que não valha a pena. Isto porque a pé descobrem cantinhos com maior detalhe. Foi o caso da secção de escultura contemporânea e moderna, com exposição de peças de Joana Vasconcelos, entre outros, as quais são regularmente substituídas. Uma outra parte do jardim - e a que mais me agradou, foi o jardim de esculturas africanas. A sua maioria retratava a fertilidade e o calor humano, por entre vegetação abundante e que contrastava com a restante parte mais oriental do jardim.
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   Nesse sentido, foi a diversidade que mais me fascinou. Contudo, esperava um espaço maior e não tão isolado. A quinta dos Loridos fica a cerca de duas horas de Setúbal, pelo que é ainda uma distância considerável para visitar um jardim que pouco mais tem em seu redor. Quem sabe a caminho de Óbidos não seja o programa ideal? Por falar em Óbidos este foi o destino do último fim-de-semana, pelo que será de esperar conteúdo natalício por aqui. Afinal, encontro-me de férias, preparada para mais um Natal em família. Este ano diz que promete! Vamos reunir-nos num espaço reservado e será a galhofa total entre a avalanche de primos, tios e criançada. (...) A par disso, tenho partilhado bons momentos com alguém especial que me faz querer ganhar raízes. Saiu-me cá uma prenda! Isso sim!
Retorno com novas publicações recheadas de conteúdo e com muitas novidades! Não me faltam ideias! Só tempo! Mas tudo se resolve!

1 comment

  1. Também fui lá em outubro e fiquei super desiludida. Talvez porque tinha as expetativas em alta devido às fotografias que via no Instagram mas achei o jardim tão "pobre" e pequeno para aquilo que estava à espera! x

    E. ♥ Meet me for Breakfast

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